Os componentes químicos, no entanto, são ingredientes essenciais em muitos de nossos produtos. Empregamos padrões rigorosos e tomamos todo o cuidado para garantir que esses componentes químicos não causem dano quando são extraídos, fabricados ou usados em nossos produtos e nos produtos de nossos clientes.
Desde 2015, fazemos parte de um programa de lista de substâncias restritas (restricted substance list - RSL) que abrange todo o setor, cujo objetivo é orientar a transição para produtos químicos com menos impactos ambientais e de saúde. A primeira fase do nosso programa focou em evitar o uso de produtos químicos incluídos na lista enquanto criamos novos produtos. Atualmente estamos avaliando o uso desses componentes químicos em nossos produtos antigos, para planejar alternativas melhores e que sejam viáveis tecnicamente e economicamente. Esperamos concluir essa avaliação até o final de 2018. Além disso, em 2017, estamos trabalhando com nossos fornecedores para identificar onde esses componentes químicos podem estar presentes em nossos produtos. Nosso objetivo é torná-los parceiros na avaliação de alternativas.
Nossa divisão RBIS, seguindo os padrões da indústria de vestuário, mantém há muito tempo um programa de RSL que exige que seus fornecedores de componentes químicos sigam uma lista de substâncias restritas que é ainda maior do que a nossa lista. A lista também define os limites de concentração química acima dos quais pode haver riscos para a saúde, danos ao meio ambiente e impacto negativo na qualidade ou desempenho de nossos produtos.
Nossa divisão RBIS não vende produtos que contenham substâncias que constam na RSL. Como parte do processo de desenvolvimento de produtos, usamos a RSL para testar matérias-primas e produtos acabados antes de serem liberados. Todos os fornecedores de matérias-primas são obrigados a assinar um acordo declarando que irão seguir a RSL e as políticas de testes de produtos. A divisão RBIS realiza auditorias regulares nos fornecedores para assegurar a conformidade.
Em conformidade com nossa RSL, avaliamos nossos produtos segundo os critérios de uma ampla quantidade de diretivas globais, como as europeias REACH, RoHS e WEEE, a norte-americanao TSCA e centenas de outras diretivas apoiadas pelao Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos e pelao FDA, juntamente com agências reguladoras similares nos outros países onde atuamos.
Consideramos que a conformidade regulamentar é o padrão mínimo, por isso buscamos maneiras de ir além da conformidade para garantir a segurança de nossos produtos. Por exemplo, nossa divisão de RBIS está buscando obter o certificado bluesign® para várias de suas fábricas, sendo que a primeira delas, Collitex, na Itália, será certificada em 2017. O sistema bluesign estabelece padrões rigorosos para a fabricação segura e ambientalmente sustentável de têxteis, incluindo critérios rigorosos para insumos químicos.
Nossa divisão RBIS também testa os produtos antes de enviá-los para assegurar que não tenham sido inadvertidamente contaminados por substâncias prejudiciais que constam na RSL, um risco em qualquer operação de fabricação com uso intensivo de produtos químicos. Em 2016, realizamos mais de 3.100 testes de nossos produtos e encontramos apenas 13 falhas. O restante de nossa empresa começará a testar seus produtos levando em consideração a RSL da Avery Dennison em 2018.
Em 2017, também começamos a implementar listas de substâncias restritas de fabricação (manufacturing restricted substances lists - MRSLs) em várias instalações de RBIS. Nossa divisão RBIS usará essas listas em diversas instalações. Uma MRSL vai um além de uma RSL: ela restringe as substâncias presentes em produtos finais e qualquer substância que possa ser descarregada no ar, na água ou no solo durante a fabricação ou durante a operação e manutenção de nossas instalações. Ao implementar nossas MRSLs, a RBIS está seguindo um processo desenvolvido pela Fundação ZDHC (roadmaptozero.com), uma ONG dedicada a alcançar o índice de descarga zero de produtos químicos perigosos na cadeia de valor de têxteis e calçados. Pretendemos implantar as MRSLs em todas as instalações de RBIS até 2020, depois em toda a empresa.